Le Printemps de Mélie de Pierre-Luc Granjon (França/Canadá) é a segunda de um conjunto de quatro curtas-metragens sob a temática de As Quatro Estações presente no We Are One: A Global Film Festival e que aqui revela a história de Molly, coroada raínha no Festival das Flores durante as celebrações da aldeia despertando dessa forma a inveja de Bonifácio que envenena a água da aldeia. Numa luta contra o tempo, Molly tem de encontrar o antídoto para salvar todos.
Este segundo conto d'As Quatro Estações é, sobretudo, o registo de um conto sobre o início da vida. O início de uma época e come ela o de uma estação onde o recomeço da vida delimita todos os comportamentos das diversas personagens que povoam esta pequena mas animada história. Aqui nada é deixado ao acaso, principalmente se considerarmos que esta curta-metragem se insere no âmbito de uma animação pueril onde até o próprio mal não é tão mau quanto o que poderíamos pensar, e são os pequenos detalhes que enriquecem a história, e com ela o ecrã, que deixam o espectador cúmplice de um conto que seduz pela riqueza e beleza dos seus cenários. Vários são os instantes onde nos deparamos a olhar para o ecrã como se nos recordássemos das pequenas histórias e fábulas que líamos em criança e onde vemos nestas personagens tantas que enriqueceram o nosso imaginário há algumas décadas atrás. Senão vejamos... temos um Rei... uma Princesa... Um Feiticeiro que quer capturar o trono e casar com a anterior... Inúmeros pequenos grandes heróis anónimos que vão lutar em nome do bem e, como não poderia deixar de ser, o masi (in)esperado dos heróis que faz jus a esses pequenos contos de outros tempos.
No essencial temos o típico conto medieval onde reinam os nobres acompanhamos por todas as demais personagens dotadas de consciência - qual fábula - que vivem as mais inusitadas tramas de luta pelo poder mas que, na realidade, o propósito final será a celebração da época que vê nascer todas a vida na Terra... a Primavera. Esta Primavera, não só tráz consigo a vida através das flores que florescem, das abelhas que extraem pólen, so Sol que volta a nascer com o vigor desejado ou do mel que alimenta todos no Reino, mas também um nascer social com uma nova Princesa (ou Raínha) que luta pelo seu Reino e pela dignidade de todos aqueles que nele vivem independentemente dos seus passados mais ou menos nobres. Mesmo daqueles que lutam para que o Reino não fique nas suas mãos.
Le Printemps de Mélie é sobretudo uma curta-metragem e um conto para animar aqueles a que se propõe enquanto uma experiência. Um filme que explora a imaginação mais infantil de cada um de nós onde a luta entre o bem e o mal não assumiam os contornos a que hoje assistimos onde tudo tem de ser alvo de uma destruição iminente mesmo que, lá no fundo, esta se encontre presente nas acções dos ditos vilões que tudo fazem e esperam para alcançar esse poder. Mas, no entanto, tal como a Primavera que esta curta-metragem pretende celebrar, também as boas acções ganham finalmente destaque e sobrepõem-se às ameaças que espreitam... pois tudo o que a vida tráz... também faz renascer mais vida para aqueles que a esperam.
Dotada de uma mensagem ligeira e súbtil, esta curta-metragem celebra o espírito da aventura, a conquista das amizades que se formam com o tempo, a vida e o renascer de uma nova esperança bem como a conquista dos bem aventurados face às provações que lhes são colocadas. Porque apenas a unidade faz conquistar o bem restituindo aos nobres o seu verdadeiro trono.
.Este segundo conto d'As Quatro Estações é, sobretudo, o registo de um conto sobre o início da vida. O início de uma época e come ela o de uma estação onde o recomeço da vida delimita todos os comportamentos das diversas personagens que povoam esta pequena mas animada história. Aqui nada é deixado ao acaso, principalmente se considerarmos que esta curta-metragem se insere no âmbito de uma animação pueril onde até o próprio mal não é tão mau quanto o que poderíamos pensar, e são os pequenos detalhes que enriquecem a história, e com ela o ecrã, que deixam o espectador cúmplice de um conto que seduz pela riqueza e beleza dos seus cenários. Vários são os instantes onde nos deparamos a olhar para o ecrã como se nos recordássemos das pequenas histórias e fábulas que líamos em criança e onde vemos nestas personagens tantas que enriqueceram o nosso imaginário há algumas décadas atrás. Senão vejamos... temos um Rei... uma Princesa... Um Feiticeiro que quer capturar o trono e casar com a anterior... Inúmeros pequenos grandes heróis anónimos que vão lutar em nome do bem e, como não poderia deixar de ser, o masi (in)esperado dos heróis que faz jus a esses pequenos contos de outros tempos.
No essencial temos o típico conto medieval onde reinam os nobres acompanhamos por todas as demais personagens dotadas de consciência - qual fábula - que vivem as mais inusitadas tramas de luta pelo poder mas que, na realidade, o propósito final será a celebração da época que vê nascer todas a vida na Terra... a Primavera. Esta Primavera, não só tráz consigo a vida através das flores que florescem, das abelhas que extraem pólen, so Sol que volta a nascer com o vigor desejado ou do mel que alimenta todos no Reino, mas também um nascer social com uma nova Princesa (ou Raínha) que luta pelo seu Reino e pela dignidade de todos aqueles que nele vivem independentemente dos seus passados mais ou menos nobres. Mesmo daqueles que lutam para que o Reino não fique nas suas mãos.
Le Printemps de Mélie é sobretudo uma curta-metragem e um conto para animar aqueles a que se propõe enquanto uma experiência. Um filme que explora a imaginação mais infantil de cada um de nós onde a luta entre o bem e o mal não assumiam os contornos a que hoje assistimos onde tudo tem de ser alvo de uma destruição iminente mesmo que, lá no fundo, esta se encontre presente nas acções dos ditos vilões que tudo fazem e esperam para alcançar esse poder. Mas, no entanto, tal como a Primavera que esta curta-metragem pretende celebrar, também as boas acções ganham finalmente destaque e sobrepõem-se às ameaças que espreitam... pois tudo o que a vida tráz... também faz renascer mais vida para aqueles que a esperam.
Dotada de uma mensagem ligeira e súbtil, esta curta-metragem celebra o espírito da aventura, a conquista das amizades que se formam com o tempo, a vida e o renascer de uma nova esperança bem como a conquista dos bem aventurados face às provações que lhes são colocadas. Porque apenas a unidade faz conquistar o bem restituindo aos nobres o seu verdadeiro trono.
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