El Juego de la Tiza de Ian Loren (Espanha) foi uma curta-metragem estreada no final do ano passado cujo intuito inicial foi logo a sua divulgação online com a interpretação de Gaby del Castillo e Erik Rodrigo.
Daniel (Castillo) e Fer (Rodrigo), dois amigos de longa data que se encontram isolados num quarto quando uma festa decorre na sala ao lado. A impaciência e a falta de vontade de encarar os outros fá-los entrar num jogo de palavras e de segredos onde verdades escondidas são finalmente reveladas.
De forma intimista e quase familiar, revelado por um argumento que pretende explorar não só a proximidade latente entre as personagens como também fazer o espectador compreender que está ali a participar pela observação num momento revelador no comportamento e no sentimento dos dois protagonistas, este El Juego de la Tiza assume-se essencialmente como uma história de romance pós-adolescente com o intuito de cativar um público muito específico não se assumindo com pretensões além do óbvio... É tentado um género de que tem, nos últimos anos, conquistado um lugar muito próprio ao filmar histórias de amor diferentes daquelas que o cinema escondeu durante muitos anos. De forma digna e muito sóbria, as duas personagens - compreende o espectador - são não só amigos que se sentem melhor na sua mútua companhia do que propriamente naquela de todos os demais que se encontram na sala ao lado e que, lentamente, revelam que o medo de perder a amizade os fez esconder um sentimento romântico e mais profundo do que inicialmente pensariam.
Simples e sem quaisquer outras pretensões para lá daquela de revelar uma história que tem sido pouco contada - talvez iniciada com Love, Simon, de Greg Berlanti (2015) ao querer enquadrar uma história de amor homossexual adolescente até então pouco ou nunca filmada para um público adolescente -, El Juego de la Tiza assume-se como uma história pós-adolescente (ou jovem adulta conforme para ela se queira olhar) que, de forma sóbria explora a condição do amor... aquele amor não revelado, nunca assumido e que foi vivido no segredo e no medo da rejeição... na compreensão de que uma vez revelado poderia ser perdido... afastado... repudiado ou até mesmo incompreendido deixando inclusive a porta aberta a uma obra potencialmente mais longa e mais explorada nas dinâmicas passadas, presentes e futuras entre os dois protagonistas face a eles próprios e para com aqueles que os rodeiam que têm, também eles, vivido alheados de uma realidade que nem as personagens protagonistas haviam compreendido (até para eles próprios) até então.
.Daniel (Castillo) e Fer (Rodrigo), dois amigos de longa data que se encontram isolados num quarto quando uma festa decorre na sala ao lado. A impaciência e a falta de vontade de encarar os outros fá-los entrar num jogo de palavras e de segredos onde verdades escondidas são finalmente reveladas.
De forma intimista e quase familiar, revelado por um argumento que pretende explorar não só a proximidade latente entre as personagens como também fazer o espectador compreender que está ali a participar pela observação num momento revelador no comportamento e no sentimento dos dois protagonistas, este El Juego de la Tiza assume-se essencialmente como uma história de romance pós-adolescente com o intuito de cativar um público muito específico não se assumindo com pretensões além do óbvio... É tentado um género de que tem, nos últimos anos, conquistado um lugar muito próprio ao filmar histórias de amor diferentes daquelas que o cinema escondeu durante muitos anos. De forma digna e muito sóbria, as duas personagens - compreende o espectador - são não só amigos que se sentem melhor na sua mútua companhia do que propriamente naquela de todos os demais que se encontram na sala ao lado e que, lentamente, revelam que o medo de perder a amizade os fez esconder um sentimento romântico e mais profundo do que inicialmente pensariam.
Simples e sem quaisquer outras pretensões para lá daquela de revelar uma história que tem sido pouco contada - talvez iniciada com Love, Simon, de Greg Berlanti (2015) ao querer enquadrar uma história de amor homossexual adolescente até então pouco ou nunca filmada para um público adolescente -, El Juego de la Tiza assume-se como uma história pós-adolescente (ou jovem adulta conforme para ela se queira olhar) que, de forma sóbria explora a condição do amor... aquele amor não revelado, nunca assumido e que foi vivido no segredo e no medo da rejeição... na compreensão de que uma vez revelado poderia ser perdido... afastado... repudiado ou até mesmo incompreendido deixando inclusive a porta aberta a uma obra potencialmente mais longa e mais explorada nas dinâmicas passadas, presentes e futuras entre os dois protagonistas face a eles próprios e para com aqueles que os rodeiam que têm, também eles, vivido alheados de uma realidade que nem as personagens protagonistas haviam compreendido (até para eles próprios) até então.
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