
Imagens de Palermo trazia no entanto dois potenciais grande actractivos sendo eles o facto de ser parcialmente filmado em Itália, mais concretamente em Palermo e o segundo ser interpretado pela fenomenal actriz Giovanna Mezzogiorno. E com isto parti à descoberta...
Seguimos a vida de Finn (Campino) um fotógrafo alemão que aparenta ter uma vida sem qualquer rumo ou sentido e saído de uma relação falhada. Uma viagem em trabalho para uma amiga leva-o até Palermo onde conhece Flavia (Mezzogiorno) de quem acaba por gostar. No entanto uma figura o atormenta e persegue dando-lhe sinais de que a sua vida está no final.
Um filme repleto de diversos aspectos simbólicos à morte e à decadência presentes em vários momentos do filme quer na cidade de Palermo, nas obras de arte, nos acidentes, nas histórias. São estes mesmos aspectos que poderiam dar à obra de Wenders o pontapé necessário para que o seu filme passasse de uma hora e meia de movimentações em direcção ao nada para uma obra que pudesse mostrar a morte, o fim ou mesmo até a mudança e que acaba por não ser aproveitado.
Mezzogiorno foi pouco aproveitada, Hopper está lá com as habituais gargalhadas estridentes e Campino (que desconhecia) limita-se a vaguear as suas expressões de alguém que está a reflectir no que se passa... e o filme de facto PASSA.
Aproveita-se a banda sonora... Vários temas interessantes (uns conhecidos outros não) porque de resto o filme consegue ser, por vezes, aborrecido e sem rumo. Sem rumo tal como as personagens que Wenders nos apresenta.
4 / 10
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