sábado, 2 de fevereiro de 2013

18 Year Old Virgin (2009)

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Virgem aos 18 Anos de Tamara Olson segue a já longa tradição de filme sobre a virgindade, e sua perda, na adolescência.
Simpático mas pouco conseguido, este filme entrega-nos uma rara aparição de uma adolescente como protagonista que aqui se chama Katie (Olivia Alaina May) que ao terminar o secundário tem como único objectivo conseguir finalmente declarar-se a Ryan (Dustin Harnish), aquele que ela julga vir a ser o homem da sua vida após um longo e mágico beijo que lhe deu... em criança.
É então numa festa que tudo faz para perder a virgindade com alguém (seja quem fôr) preenchendo assim o único requisito que Ryan exige de uma mulher com quem se envolva. No entanto, não só Ryan esconde os seus próprios segredos, como Spencer (Todd Leigh), um dos amigos de Katie, esconde também ele a verdade sobre aquele beijo.
É neste cenário de festa de despedida e onde todos os segredos e verdades são finalmente revelados que este filme se desenrola, prosseguindo assim uma longa tradição de filme adolescente bem próximo da sexualidade (e sua descoberta) adolescente que teve grande impacto nos anos 80 com a trilogia Porky's ou, mais recentemente, com American Pie.
Ainda que com um simpático argumento da autoria de Naomi L. Selfman, não deixa também de ser uma verdade que elementos fundamentalmente inovadores que o consigam destinguir dos demais filmes já referidos, não existem. Assim, aquilo em que este consegue ser algo diferente acaba por ser o facto de na sua expressão da sexualidade atingir limites que provavelmente os demais não conseguiram atingir. Não só esses limites são tocados de muito perto como, em certos momentos, são ultrapassados, deixando de lado o lado mais gráfico de apelo à nossa imaginação, transformando-os em momentos explícitos (mas não agressivos atenção), que conseguem provocar algumas bem dispostas gargalhadas que, no entanto, por não serem de longa duração não conseguem fazer este filme triunfar como um marco no género.
Bem disposta é também a interpretação de Olivia May que consegue encarnar com algum mérito o espírito da adolescente desesperada por conquistar a sua paixão de criança através de uma noite de prazer, e ao ponto de conseguir também com isso ultrapassar os limites do "normalmente" esperado, criando ela própria novas definições de "vestir a camisola".
Simpático, divertido e animado no seu todo, não é no entanto aquele filme que fique para uma geração como aquelas sagas que referi anteriormente. Este, por sua vez, quase se assume como o parente pobre dos anteriores e com isso facilmente esquecido depois de visto não deixando, no entanto, de nos dar alguns momentos inspirados.
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3 / 10
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