Uma Caloira, Sete Paspalhões de Joe Nussbaum apesar de ser uma simpática e divertida comédia não deixa de ser também mais um daqueles filmes de liceu/universidade onde tudo, absolutamente tudo, já foi feito e visto, desde os diálogos, às situações e peripécias. Simplesmente tudo!
O grande efeito negativo que este filme tem começa logo por ser o seu absurdo título em Portugal. Seria tão mais simples manter o título original do que adaptar a esta coisa que chamo directamente de absurda.
Quanto à história para quem ainda não viu, passa por uma ainda adolescente rumo à Universidade que planeia pertencer à mesma casa onde a mãe já havia pertencido anos antes mas que, para tal, vai ter de se fazer amiguinha da irritante do sítio. Depois de algumas peripécias e das habituais humilhações públicas que tornam este filme a cópia de tantos outros, a menina boazinha de serviço junta-se aos cromos do bairro e acabam por recolher para juntos deles todos os renegados e inadaptados da Universidade.
Pelo meio apaixona-se pelo galã de plantão e vivem juntos uma relação saudável junto dos recém feitos amigos até então marginalizados.
Moral da história? Nem tudo o que é bonito é bom. Nem tudo o que aparentemente é feio é mau. Podemos encontrar amigos nos locais mais improváveis e todos nós devemos respeitar os outros mesmo considerando as diferenças que à partida nos separam.
É um filme como disse, igual a tantos outros mas que consegue trazer alguns momentos de boa disposição e de entretenimento e que serve essencialmente de rampa de lançamento de mais um ídolo juvenil, neste caso Amanda Bynes.
6 / 10
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