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Crank - Veneno no Sangue de Mark Neveldine e Brian Taylor é uma longa-metragem norte-americana e mais um dos inúmeros filmes de acção - com algumas tonalidades de comédia - que conta com a interpretação de Jason Statham como protagonista.
Ao acordar e depois de descobrir que lhe injectaram uma droga letal no corpo, Chelios (Statham) entra numa corrida contra o tempo para descobrir o seu rival para tentar o seu ajuste de contas final. Numa corrida contra o tempo em que todas as doses de adrenalina são fundamentais, Chelios tem de proteger a sua mais recente conquista amorosa Eve (Amy Smart) e eliminar os seus opositores.
À excepção de um ou outro apontamento de comédia como cenas de sexo ao vivo para "turista ver" - literalmente falando - desenganem-se aqueles que julgam que aqui vão encontrar uma qualquer preciosidade cinematográfica (dentro do género) que o marque como "o tal" filme inesquecível. Pelo contrário, sem considerar a já referida cena em plena Chinatown, Crank é apenas mais um daqueles filmes cujo propósito fundamental é apimentar umas noites frias de Inverno com alguns momentos interessantes, muita adrenalina - necessária ao protagonista - e um desfecho que sendo esperado, surpreende pela sua relativa originalidade e algum "bom humor".
À excepção de um ou outro apontamento de comédia como cenas de sexo ao vivo para "turista ver" - literalmente falando - desenganem-se aqueles que julgam que aqui vão encontrar uma qualquer preciosidade cinematográfica (dentro do género) que o marque como "o tal" filme inesquecível. Pelo contrário, sem considerar a já referida cena em plena Chinatown, Crank é apenas mais um daqueles filmes cujo propósito fundamental é apimentar umas noites frias de Inverno com alguns momentos interessantes, muita adrenalina - necessária ao protagonista - e um desfecho que sendo esperado, surpreende pela sua relativa originalidade e algum "bom humor".
Após algumas sequências de acção e as respectivas cenas de comédia já mencionadas onde predomina o politicamente incorrecto que caracterizam e definem este estilo de filme sem grandes ambições o que nos resta de Crank? Pouco. As paisagens habituais de uma cidade em constante movimento - mas que o espectador hesita em compreender se é do rebuliço da cidade em si ou do ritmo frenético que o realizador entrega à sua câmara, sem esquecer os diálogos da praxe que são apenas "enriquecidos" (sejamos generosos) pelas próprias situações de acção que conseguem ser para lá de interessantes, relativamente dinâmicas e enquadradas neste pseudo frenesim e que, no fundo, são o propósito fundamental deste filme cujo argumento treme... treme... e treme... vacilando até nas banalidades habituais. Na prática, muito sumo retirado de uma uva muito pequena e que não fossem as cenas de acção... o espectador percebia de imediato que pouco existe neste filme de Statham.
Crank entretém - há que ser honesto - e, apesar do seu protagonista ser um assassino a soldo que ganhou consciência no menos esperado momento e pelo qual o espectador até nutre alguma empatia, a realidade é que retirados os segmentos de perseguições e de maior intensidade que depositam algum humor e relativa disposição no mesmo, Crank seria apenas mais uma daquelas obras que não deixa grandes memórias ou grandes empatias sendo apenas um - mais um - de uma longa e extensa lista de longas-metragens nas quais Statham volta a ser o "durão" de serviço agora... com alguma consciência social e moral para com a sua "próxima" vítima.
Enérgico e um simpático exemplar do género mas... that's it! Entretém, distrai e diverte mas não espere o espectador ir retirar daqui "aquele" grande filme que iremos, mais tarde, recordar sendo que, ainda assim, serve o seu propósito.
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Enérgico e um simpático exemplar do género mas... that's it! Entretém, distrai e diverte mas não espere o espectador ir retirar daqui "aquele" grande filme que iremos, mais tarde, recordar sendo que, ainda assim, serve o seu propósito.
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5 / 10
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