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Tudo gira em torno da Roma Imperial e da sua decadência. A presença de um último imperador ainda criança, e a tomada da cidade por parte dos Godos faz eclodir uma revolta pelo poder e o escape por parte de quem consiste numa ameaça.
Aqui, um grupo de resistentes assume a defesa do jovem imperador de forma a que Roma se mantenha eterna sede de poder. Num vasto Império ocupado, o único local ainda a resistir, supostamente, é a Bretanha para onde os fugitivos se deslocam. Uma vez lá chegados têm também de lidar com a resistência dos clãs locais.
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O filme que em termos de argumento se perde um bocado em favor das convincentes sequências de luta e de acção, perde um pouco na sua duração, isto é, deveria ser um filme que deveria durar um tanto mais de 120 minutos o que faria com que se retirasse bem mais da sua história e das interpretações que ficam não más mas francamente medianas e pouco exploradas.
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Além das sequências de acção este filme consegue também ter alguns pontos positivos no que diz respeito ao guarda-roupa de época da autoria de Paolo Scalabrino, algo que sai praticamente sempre vencedor num filme de época, e também no trabalho de fotografia de Marco Pontecorvo que capta na perfeição o clima e ambiente não só do Mediterrâneo como talbém do Norte Europeu em sua oposição.
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De entretenimento competente mas pela sua curta duração com pouco sal e pimenta, não deixa no entanto de ser uma forma interessante e ligeira de se passar algum tempo.
6 / 10
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