Divórcio de Milhões de Reginald Hudlin foi mais uma tentativa de filme pipoca que (in)felizmente não resultou lá muito bem.
Com um Matthew Perry ainda no rescaldo do sucesso da série Friends e uma Elizabeth Hurley à procura do seu lugar ao sol em Hollywood, este filme teria as hipóteses de se transformar numa interessante comédia não fosse o facto do argumento não ser tão pouco dinâmico e oco em diversas ocasiões.
Sim, é um facto que tem os seus momentos em que se pode considerar uma comédia ligeira e alguns até conseguem ser engraçados e divertidos mas não o suficiente para nos convencerem de que assistimos a um filme de qualidade dentro do género.
Resumidamente é muito pobre, e os poucos momentos em que consegue ser agradável é devido ao carisma e sensualidade que Elizabeth Hurley lhe confere porque, de resto, é de facto francamente pobre e um tanto enfadonho.
Tirando isto, e passando pela história, Perry interpreta o papel de um homem que entrega intimações a diversas pessoas até se deparar com Hurley que está a fugir de uma. Quando de facto se cruzam lá decidem fazer um acordo e ela promete pagar-lhe bem se a ajudar. Aventuras aqui e ali e... está o filme contado.
Não é um bom filme nem tão pouco de ser daqueles que ainda conseguimos ver duas vezes. Aqui não. Depois de ver a primeira vez cai totalmente no esquecimento de tal forma que nunca mais sabemos que ele existe. Vê-se pura e simplesmente para passar o tempo e... já está!
Dito isto, a pontuação com que presenteio este filme, admito-o, ser toda reencaminhada para a Elizabeth Hurley porque sim, assumo que gosto dela e sim, se isto não acabar tudo em 2012, um dia ainda a iremos ver a fazer um filme de qualidade.
3 / 10
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