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You & Me de Rafa Russo é uma curta-metragem espanhola de ficção presente na secção Nacional/Internacional da quinta edição do Piélagos en Corto - Festival Internacional de Cortometrajes de Ficción que decorreu no início de Maio na Cantabria, em Espanha.
Ele (Mark Schardan), com um sério desejo de realizar uma curta-metragem. Ela (Anna Casas) quer uma máquina de lavar loica que lhe facilitará a vida e o trabalho. Ambos colidem com os objectivos que não partilham em comum ao mesmo tempo que se reavivam assuntos do passado que ficaram por resolver.
A principal dinâmica que esta curta-metragem que Rafa Russo escreveu e realizou centra-se na interacção entre o casal interpretado por Schardan e Casas que dão vida e cor aos problemas que um casal que perdeu o rumo e, de certa forma, alguns dos seus objectivos depois daquilo que percebemos ter sido uma vida apaixonada e bem vivida.
Se por um lado vemos que ainda existe amor nesta relação não é menos verdade que também é dado a conhecer ao espectador o desgaste que a mesma teve com o passar dos anos seja através dos objectivos não cumpridos, pela rotina diária que faz dissipar e esquecer muitas das ideias que outrora tiveram ou mesmo por alguma forma maior que os fez anularem-se em nome de uma relação na qual não mantinham nenhuma individualidade.
Schardan e Casas têm uma química imediata com o espectador e apesar de interpretarem uma história com princípio, meio e fim, não é menos verdade que poderíamos assistir a um maior desenvolvimento das suas histórias, dos seus silêncios e principalmente daquilo que sob pressão, e tensão, teriam para dizer mutuamente numa história que, ironicamente, poderia por si só ser o reflexo da curta que "ele" queria fazer deixando o próprio espectador questionar-se sobre o registo "autobiográfico" que a própria história poderá (poderia) ter.
.A principal dinâmica que esta curta-metragem que Rafa Russo escreveu e realizou centra-se na interacção entre o casal interpretado por Schardan e Casas que dão vida e cor aos problemas que um casal que perdeu o rumo e, de certa forma, alguns dos seus objectivos depois daquilo que percebemos ter sido uma vida apaixonada e bem vivida.
Se por um lado vemos que ainda existe amor nesta relação não é menos verdade que também é dado a conhecer ao espectador o desgaste que a mesma teve com o passar dos anos seja através dos objectivos não cumpridos, pela rotina diária que faz dissipar e esquecer muitas das ideias que outrora tiveram ou mesmo por alguma forma maior que os fez anularem-se em nome de uma relação na qual não mantinham nenhuma individualidade.
Schardan e Casas têm uma química imediata com o espectador e apesar de interpretarem uma história com princípio, meio e fim, não é menos verdade que poderíamos assistir a um maior desenvolvimento das suas histórias, dos seus silêncios e principalmente daquilo que sob pressão, e tensão, teriam para dizer mutuamente numa história que, ironicamente, poderia por si só ser o reflexo da curta que "ele" queria fazer deixando o próprio espectador questionar-se sobre o registo "autobiográfico" que a própria história poderá (poderia) ter.
7 / 10
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