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Mirame de Héctor Herreria e José Luís Velázquez é uma curta-metragem espanhola presente na Secção Cantabria da sexta edição do Piélagos en Corto - Festival Internacional de Cortometrajes de Ficción que decorreu naquela região espanhola até ao passado dia 9 de Maio.
Quando uma jovem mulher acorda ao lado de um homem muito mais velho, o seu primeiro instinto é sair daquela cama e tentar perceber o que se passou na noite anterior. Ao dirigir-se para a casa-de-banho tem uma estranha percepção sobre a sua própria realidade.
A dupla de realizadores entrega uma sentida reflexão sobre uma doença tida e vivida em silêncio e sobre a forma como esta afecta não só aquele que dela padece mas também todos aqueles com quem ele convivem. Em Mirame, temos a história de um casal já de avançada idade que vê a sua vida transformada pelas trágicas circunstâncias que estão inerentes a esta doença e pelo sofrimento tido em silêncio que aos poucos consome quem com ela priva de muito perto. Quem será aquela mulher? Qual o seu passado e principalmente quem será aquele homem ao lado de quem acordou e com quem parece ter passado a noite?
Sem diálogos reveladores dos pensamentos daquela mulher Mirame é, tal como a doença que pretende retratar, o espelho de um silêncio vivido que consome cada vez mais a mente daqueles que (sobre)vivem atormentados com uma doença ainda tão desconhecida e sofrida nem sempre de forma solitária.
Quando uma jovem mulher acorda ao lado de um homem muito mais velho, o seu primeiro instinto é sair daquela cama e tentar perceber o que se passou na noite anterior. Ao dirigir-se para a casa-de-banho tem uma estranha percepção sobre a sua própria realidade.
A dupla de realizadores entrega uma sentida reflexão sobre uma doença tida e vivida em silêncio e sobre a forma como esta afecta não só aquele que dela padece mas também todos aqueles com quem ele convivem. Em Mirame, temos a história de um casal já de avançada idade que vê a sua vida transformada pelas trágicas circunstâncias que estão inerentes a esta doença e pelo sofrimento tido em silêncio que aos poucos consome quem com ela priva de muito perto. Quem será aquela mulher? Qual o seu passado e principalmente quem será aquele homem ao lado de quem acordou e com quem parece ter passado a noite?
Sem diálogos reveladores dos pensamentos daquela mulher Mirame é, tal como a doença que pretende retratar, o espelho de um silêncio vivido que consome cada vez mais a mente daqueles que (sobre)vivem atormentados com uma doença ainda tão desconhecida e sofrida nem sempre de forma solitária.
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