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A Esquina do Tempo de Margarida Gil é uma curta-metragem luso-espanhola e o mais recente trabalho da realizadora portuguesa que tendo como base o concurso Escola, Escrita, Cinema adaptou uma história original de Mariana Guerra numa reflexão sobre o tempo, a vida e a morte.
Violeta (Beatriz Santos) uma jovem rapariga com uma paixão pela pintura, descobre que sempre que desenha algo ou alguém, como que por magia, esses objectos ou pessoas desaparecem sem nunca deixar rasto.
Juntamente com o professor Arnaldo (Henrique Espírito Santo), Violeta continua a exercer a sua paixão ao mesmo tempo que escuta e percebe a inevitabilidade do passar do tempo e da mutação das coisas, num ciclo que toca muito de perto a transformação e a mudança que é como quem diz a vida e a morte pois tudo, mais cedo ou mais tarde, desaparece.
No final, de depois de uma sentida mensagem sobre a perspectiva da mudança, como ela afecta directamente as pessoas ou objectos que "atinge" (que é como dizer tudo e todos), e no fundo uma reflexão sobre as "criaturas efémeras" que povoam o espaço que conhecemos e vemos todos os dias, sobre a vida e como disse, sobre a morte, contada de uma forma que alguém mais jovem ou uma criança compreenda, com alusões a lojas fechadas, paragens de autocarro encerradas ou pessoas e objectos que desaparecem, acaba por ser o mais importante deste trabalho que, ainda assim merecia uma interpretação mais coerente da sua personagem principal.
Como ponto francamente forte desta curta-metragem cheia de boas intenções pouco concretizadas tenho a fantástica fotografia de um mestre como Acácio de Almeida que nos entrega verdadeiros momentos de pura contemplação quer do espaço quer dos intervenientes como acontece quando o "professor Arnaldo" reflete debaixo de uma árvore.
Dito isto... é interessante sem ser o marco de referência que poderia ter sido.
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Violeta (Beatriz Santos) uma jovem rapariga com uma paixão pela pintura, descobre que sempre que desenha algo ou alguém, como que por magia, esses objectos ou pessoas desaparecem sem nunca deixar rasto.
Juntamente com o professor Arnaldo (Henrique Espírito Santo), Violeta continua a exercer a sua paixão ao mesmo tempo que escuta e percebe a inevitabilidade do passar do tempo e da mutação das coisas, num ciclo que toca muito de perto a transformação e a mudança que é como quem diz a vida e a morte pois tudo, mais cedo ou mais tarde, desaparece.
No final, de depois de uma sentida mensagem sobre a perspectiva da mudança, como ela afecta directamente as pessoas ou objectos que "atinge" (que é como dizer tudo e todos), e no fundo uma reflexão sobre as "criaturas efémeras" que povoam o espaço que conhecemos e vemos todos os dias, sobre a vida e como disse, sobre a morte, contada de uma forma que alguém mais jovem ou uma criança compreenda, com alusões a lojas fechadas, paragens de autocarro encerradas ou pessoas e objectos que desaparecem, acaba por ser o mais importante deste trabalho que, ainda assim merecia uma interpretação mais coerente da sua personagem principal.
Como ponto francamente forte desta curta-metragem cheia de boas intenções pouco concretizadas tenho a fantástica fotografia de um mestre como Acácio de Almeida que nos entrega verdadeiros momentos de pura contemplação quer do espaço quer dos intervenientes como acontece quando o "professor Arnaldo" reflete debaixo de uma árvore.
Dito isto... é interessante sem ser o marco de referência que poderia ter sido.
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