Sorte e Destino de Michael Hoffman conta com Michael Keaton e Robert Downey Jr. nos principais papéis. Pelos secundários encontramos nomes como Bebe Neuwirth e Catherine O'Hara.
Nicky Rogan (Keaton) tem a estreia da sua peça, que muitos consideram ser a melhor de sempre, o trabalho de uma carreira, e sente a pressão da ansiedade todo o dia quase que de forma obsecada. No entanto, nessa mesma noite dá o mítico jogo de baseball da final de 1986 da Super Bowl onde a equipa de Rogan joga pela vitória. Será que ganha? Será que não?
Para Rogan passa a ser mais importante saber qual o resultado do próprio jogo do que da sua obra e se terá ou não a aceitação da crítica por quem já muitas vezes foi arruinado.
Gostemos ou não da generalidade dos actores que participam neste filme, o que é certo é que no seu conjunto eles são até interessantes e, não aqui, mas noutros filmes já tiveram desempenhos francamente bons.
Este Sorte e Destino é na minha opinião um daqueles filmes que apenas serve não para glorificar o trabalho dos seus intervenientes, ou melhor dizendo dos seus actores pois são aqueles que nós vemos directamente, mas sim para mostrar o quão desgastados ou decadentes muitos deles estão.
Aqui é o que acontece com Michael Keaton muito especialmente. Longe estão os dias do Batman Regressa, do Beetlejuice ou do Inquilino Misterioso onde mostrava todo o seu talento quer na comédia, no suspense ou na ficção e onde era um reconhecido actor do género. Agora, na tentativa de um "drama" anos depois mais parece um actor em franca queda e decadência para o qual supostamente deram um filme "bom" mas que na realidade não é mais do que um filme de "fim de linha".
Muito pobre quer em interpretações, argumento e até mesmo no seu sentido pois está recheado de clichés baratos sobre o quão dispostos estamos a apostar no nosso próprio trabalho e não dispersarmos com outros interessantes. Fraco... Muito fraco e perfeitamente dispensável.
2 / 10
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