domingo, 15 de agosto de 2010

I Want You (1998)

Laços Fatais de Michael Winterbottom tem nos papéis principais dois jovens e promissores nomes do actual cinema internacional, Rachel Weisz e Alessandro Nivola.

Já lá vão uns longos doze anos mas a verdade é que só muito recentemente tomei conhecimento deste filme e assumo frontalmente que só dei por ele por reconhecer a Rachel Weisz na capa do filme pois, caso contrário, continuaria a passar-me ao lado sem saber sequer que existia.

Dito isto temos então aqui uma história de obsessão, por vezes doentia até, entre Martin (Alessandro Nivola) que sai de um cativeiro de vários anos numa prisão acusado de ter morto o pai de Helen (Rachel Weisz) a sua antiga namorada.

Depois de uma longa perseguição a todos os locais que Helen frequentava, Martin ganha coragem e aborda-a novamente, indo assim contra as ordens que tinha, e lá se inicia toda a sua relação obsessiva que tanto "joga" entre manipulação sentimental como sexual.
Obsessão atrás de obsessão acabamos finalmente por descobrir o verdadeiro motivo que o levou à prisão... Qual? Não direi... Há que ver o filme. Apenas posso adiantar que o amor, e repito, neste caso amor obsessivo, esteve na sua origem.
Com uma interessantíssima banda-sonora composta por Adrian Johnston que consegue ser de facto o melhor do filme bem como um trabalho de fotografia da autoria de Slawomir Idziak que cria um ambiente francamente alternativo e muito fora do que se poderá considerar normal dando a ideia que quase nos encontramos num universo alternativo (não, nada de freak e esquisito mas parece que estamos num mundo paralelo onde tudo tem um ritmo muito especial), tudo o resto parece quase... dispensável.
O filme à excepção destes factores referidos consegue ser, arrisco dizer, uma seca e quase desde o seu início que pedi para ver o final. Não por estar interessado em saber o que se passa mas sim por estar farto de o estar a visionar.
É interessante apenas por ver uma Rachel Weisz a trabalhar e por um Alessandro Nivola num papel fora do habitual... Tirando isto é um filme que pode bem passar-nos ao lado que honestamente não causa dano.
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2 / 10

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