Uma história de drama e de amor entre pessoas que estão sózinhas. Sózinhas no mundo isto é. Por um lado temos Nora (Sarandon) uma simples mas aparentemente forte mulher que trabalha num restaurante onde lida com centenas de pessoas diariamente, mas que cedo percebemos se afastar de todos de forma a não criar laços nem partilhar a sua dor.
Por outro lado temos Max (Spader) um jovem abastado homem recentemente viúvo e que por muitos convites tenha decide não se aproximar de ninguém.
Estão ambos em iguais circunstâncias apesar de viverem em mundos socialmente diferentes e distantes. E são estas mesmas diferenças que os fazem aproximar um do outro e inicial uma relação amorosa apesar dos entraves que, aos olhos dos outros, podem ser mais que suficientes para nem sequer começarem.
O que vence no final? As distâncias sociais, etárias e psicológicas? As suas vivências diferentes? O seu passado e origens igualmente diferentes? As suas mágoas? Ou será que no final o que vence é pura e simplesmente o amor?
Dito isto o que temos no final? Um simples mas bem construído filme sobre as relações humanas e sobre como o passado e as vivências que nele temos afectam o nosso presente e por vezes o futuro criando bloqueios que nos afastam da relação social, física e emocional mesmo que vivamos diariamente entre pessoas como nós.
Um simpático argumento da autoria de Ted Tally acompanhado de uma banda-sonora de excelência da autoria de George Fenton que culmina obviamente com as interpretações de excelência dos dois brilhantes actores que são James Spader e a magnífica (sim tenho uma imensa admiração por ela) Susan Sarandon em mais um dos meus muitos sentidos e profundamente dramáticos papéis.
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