Remédio Santo de Tom DiCillo conta a história do detective Raymond Pluto (Denis Leary) que vive uma autêntica maré de azar. A ele já lhe aconteceu de tudo. Peder a mulher e a filha num acidente. Não tem uma imagem famosa no departamento de polícia. Tem horríveis dores nas costas. No fundo, tudo lhe acontece.
A acompanhá-lo neste filme encontramos Steve Buscemi no papel de um seu colega e amigo polícia. Um Luís Guzman como seu vizinho e uma Elizabeth Hurley como a média que o vai ajudar a ultrapassar as tão debilitantes dores nas costas e por quem vai acabar por se apaixonar.
Todos eles com personagens francamente apagados e de pouco conteúdo e que nos fazem perceber muito cedo no filme que apenas se limitam a deambular por ali como se tivessem que fazer tempo para picar o ponto, e damos por nós a pensar que se calhar até era bom que um dos psicopatas de serviço entrasse de facto pelo set a dentro para eliminar as personagens tão aborrecidas que o argumento deste filme criou.
Pobre de argumento, pobre em interpretações. Ainda mais pobre na tentativa de comédia que tenta dar o que faz com que se torne mais deprimente do que propriamente engraçado e é daqueles que, para mim, ao final de dez minutos de ter começado já estou desesperadamente à espera do momento em que vou ver os créditos finais.
Perfeitamente dispensável a todos os níveis possíveis e imaginários, e apenas serve para encher o saco, já muito grande, de filmes-lixo. Não há assim nada digno de um registo que se possa dizer positivo ou pelo menos que seja aproveitável.
2 / 10
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