quinta-feira, 24 de junho de 2010

Push (2009)

Push - Os Poderosos de Paul McGuigan é um filme que, depois de um trailer muito promissor, nos dá vontade de ver rapidamente.
Temos então a promessa de um bem ritmado filme de fantasia-acção-aventura com pelo menos dois actores que me têm impressionado pela qualidade de trabalhos que têm vindo a fazer e são eles a Dakota Fanning e o brilhante Djimon Hounsou.
Juntando então um trailer apelativo, um género de filme que até costuma interessar e actores de qualidade fica claro que vai haver interesse por este filme e quase a certeza de que ele vai ser bem ritmado, feito e aproveitado por mim espectador.
As cenas iniciais cativam e temos um Djimon Hounsou num papel fora do habitual. Aqui faz de vilão de serviço o que até acaba por ser interessante. No entanto, à medida que o filme se vai desenrolando e ficamos a conhecer um pouco mais da história percebemos que começa a ser maçador demais para ser verdade.
Um grupo de jovens, uns mais que outros, têm capacidades paranormais/psíquicas e vivem de certa forma à margem da sociedade. Uns por opção outros forçados a isso, como forma de não serem os "bobos da corte" de serviço. São controlados por outros como forma a existir uma manutenção da ordem e, sem que nenhum deles se desvie da dita, começam a ser perseguidos para ser investigados. Sentido? Não, absolutamente nenhum...
Assim aquilo que temos a partir daqui começa a ser mais enrolado do que propriamente claro com um argumento que, à medida que avança, se torna cada vez mais confuso e disperso acabando por não ter propriamente um sentido ou uma história que se perceba. Damos então por nós a pensar "mas que raio se passa aqui?".
Para ajudar ainda mais ao que por si só já é confuso temos personagens perfeitamente absurdas, referindo-me mais concretamente aos chineses que berram e rebentam com tudo. A ideia até poederia ter algum "sentido" não fossem aquelas caras perfeitamente idióticas que têm de cada vez que aparecem no filme.
Dito tudo isto o pouco que me resta acrescentar é que desperdiça totalmente bons actores e uma história que poderia ser cativante considerando o género do fantástico e que, para mal dos nossos pecados, teremos certamente muito em breve uma continuação desta história que se de início já é má, uma sua sequela será de bradar aos céus.
Apreciação final... com umas quantas premissas interessantes mas globalmente desinteressante e apagado.



4 / 10

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