Ira & Abby de Robert Cary conta com as interpretações em papéis principais de Chris Messina e de Jennifer Westfeldt, que também assina o argumento, e em participações especiais conta com Jason Alexander, Judith Light e Frances Conroy.
A história que ronda a vida de Ira (Messina) e Abby (Jennifer) dois insadaptados e com sérios problemas sentimentais. Ira por não se conseguir desligar de uma vida académica por si também falhada, e Abby por já ter sido magoada no passado é amiga de todos e vive ao mesmo tempo uma vida de impulsos de momento.
Não, não é confuso, nem tão pouco consegue ter alguma qualidade ou interesse. É daqueles filmes que se vê, e dos quais ao final de 10 minutos já estamos desesperados a esperar pelo final.
Tenta ter muito conteúdo e ser um filme reflexivo sobre as relações sentimentais e amorosas dos dias de hoje, bem como o facto de se poder viver em perfeita solidão e alienado da vida em sociedade mas, com tanta vontade de falar sobre todas as histórias acaba por se espalhar ao comprido de tão ineficaz ser. Não pega em nenhuma história em concreto para a desenvolver e a tornar de facto a principal do filme.
Podia bem chamar-se Ira & Abby & Arlene & Henry &... &...&...&... É tanto pelo meio que além de contar tudo e não contar nada, é disperso, mal feito, com interpretações que tentam ser engraçadas e tornam-se é ainda mais absurdas do que aquilo que já são graças aos exageros e aos clichés que utiliza frequentemente.
Tanto para Chris Messina como Frances Conroy ou Judith Light esperava mais. Muito mais. E de preferência com alguma qualidade e substância que pudessem transformar este filme em algo de interesse e não em apenas "mais um" que foi feito para encher o saco.
Suspeito sempre deste género de filmes. Mas sempre mesmo. Depois de ver este acabo por compreender o porquê! Não atam nem desatam e acabar por cansar mais (ou dar sono) do que propriamente cativar o interesse e a atenção de nós, os espectadores.
2 / 10
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