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Follow Me Down de Lee Whittle é uma interessante curta-metragem norte-americana com um argumento e uma premissa que nos deixa presos ao ecrã do princípio ao fim.
Ao acordar de um terrível pesadelo, Johnny (Eddie Mahalick) descobre que toda a vida humana à sua volta morreu. Desde conhecidos, vizinhos e até mesmo a mulher que ama morreram estranhamento. Não existem sinais de violência ou nenhum conflito... os seus corpos repousam no chão como se tivessem adormecido sem nunca mais acordar.
No entanto alguns desses corpos parecem mostrar sinais que parecem esconder sinais de uma estranha forma de vida para a qual ninguém está preparado... muito menos Johnny.
Esta curta-metragem consegue cativar-nos. Desde o início em que vemos aquelas tão estranhas mortes que queremos perceber o que se esconde por detrás delas e independentemente de alguma mais fraca qualidade no que diz respeito à fotografia e ao contraste entre luzes e sombras, este é um trabalho que facilmente conquista a nossa atenção.
A concretização dos dois mundos; o racional onde nos encontramos e o ficcionado onde Johnny revela viver a maior parte do tempo, está muito bem efectuada. Durante a maior parte desta curta pensamos de facto que algo de muito grave e traumatizante ocorreu algures no mundo que afectou toda a vida humana, no entanto a maior surpresa estava para ser revelada nos instantes finais.
E é nestes momento final que pensamos, e secretamente todos nós sabemos, que escondemos um estranho demónio que está a qualquer momentos prestes a mostrar a sua verdadeira essência. Uns conseguem dominá-lo... Outros não lhe resistem e expõem-no para a concretização dos seus mais maléficos e hediondos desejos.
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7 / 10
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