sexta-feira, 26 de julho de 2013

O Fim do Homem (2012)

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O Fim do Homem de Bruno Telésforo e Luís Lobo é uma curta-metragem portuguesa de ficção que nos transporta para um universo onde o fim da Humanidade parece iminente.
Quando o céu fica vermelho e os sinais de um fim próximo são mais do que evidentes, o medo fez gerar violência e o caos é uma constante.
A Dra. Vega (Diana Costa e Silva) é uma jovem cientista que se encontra só e afastada de toda a confusão social que afecta a cidade. Ela é perseguida por um segredo que possui mas que desconhece, e numa luta pela sua própria sobrevivência conhece a Agente 355 (Paula Garcia) que lhe irá revelar segredos maiores que podem salvar a Humanidade. Irão eles ser revelados a tempo de evitar o fim do homem?
João Azevedo, Joana Cunha, Luís Lobo e Bruno Telésforo assinam o argumento que tem fortes referências em dois filmes apocalípticos que fizeram sucesso no seu tempo: 28 Dias Depois com a referência a um caos da Humanidade que ameaça constantemente a sua segurança e Sinais do Futuro no qual um misterioso código prevê acontecimentos futuros e cujo portador desconhece ter em seu poder. No entanto a premissa desconhecida na cinematografia portuguesa, ainda que já usada em filmes que foram sucessos internacionais de bilheteira, consegue ser apelativa o suficiente para esperarmos ter uma obra original quanto baste num universo que nos poderá ser mais ou menos próximo ou familiar, e que nos faça esquecer ser uma premissa já utilizada.
No entanto aquilo que aqui constatamos é que para além da fórmula já ter sido utilizada nessas referidas produções, não deixa igualmente de ser verdade que aqui a adaptação não vai mais longe nessa aproximação aos locais e referências nacionais que poderiam ter transformado esta curta-metragem num trabalho original e português, limitando-se assim a uma reprodução com menos meios ou efeitos para aquilo que já foi anteriormente visto. Ainda assim é de destacar a qualidade, para o proposto, dos efeitos especiais da autoria de Pedro Motta e Bruno Telésforo que conseguem, dentro do género, dar algum ar de originalidade à curta-metragem onde, não sendo suficientemente explorados, nos deixam alguma vontade de ver um pouco mais.
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5 / 10
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