306 de Elliot London é uma curta-metragem quase a solo onde conhecemos Eric (Brian Estel), um aparentemente normal estudante com uma vida despreocupada e sem grandes responsabilidades. No entanto, como nem todas as vidas que aparentemente parecem perfeitas, de facto o são, cedo percebemos que Eric tem os seus podres escondidos e até que ponto leva a sua vida de forma a mantê-los continuamos afastados dos olhares daqueles que convivem de perto com ele.
Retirando o twist final, que considerando o género cinematográfico não o esperava, tudo o resto foi francamente previsivel e mais ou menos diferente neste ou naquele detalhes em comparação com outros trabalhos, a linha de argumento mantém-se francamente igual do início ao fim.
O único aspecto que poderei considerar não inovador ou original mas talvez pouco trabalhado é que aqui a não presença de diálogos entre os actores torna toda a curta-metragem como uma experiência one nos contam algo mas não necessariamente algo sobre as personagens e os seus motivos... apenas as suas acções de um ponto de vista quase documental e não ficcionado, fazendo-nos questionar sobre as verdadeiras vidas daqueles que todos os dias se cruzam connosco no prédio, nos transportes ou na universidade.
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4 / 10
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