Egg de Michael J. Goldberg (EUA) é mais uma das curtas-metragens exibidas no decorrer do WAO:GFF - We Are One: A Global Film Festival e que nos revela um conto onde o espectador conhece Jeff (Alex Anfanger) que se encontra num encontro com Alana (Leah Henoch) num restaurante de estrada perdido no meio do deserto. Se este encontro potencialmente sentimental poderia ter tudo para resultar, cedo é revelado que parece bem mais penoso do que o esperado. Existirá escapatório para este "date" ou a imaginação irá levar Jeff para caminhos nunca esperados?!
A curta-metragem de Michael J. Goldberg - também argumentista - recupera um género de comédia/paródia de situação que aqui se subdivide em dois momentos específicos. O primeiro quando o espectador assiste a um encontro que não está a correr bem e, o segundo, quando um dos seus intervenientes se deixa levar pela imaginação equacionando toda a viagem de um ovo desde o seu primeiro momento de existência até àquele último instante antes de ser digerido. O porquê de um ovo? Tão simples quanto a este estar presente na refeição que ambos tomam naquele restaurante... poderia ter sido qualquer outra coisa e, como tal, porque não um ovo?!
Para lá da odisseia que nos é apresentada sobre as (des)venturas de um ovo perdido no meio de uma qualquer estrada deserta - muito ao estilo farwest -, onde tudo toma contornos de um filme de acção sem um desfecho à vista, Egg surge de um efeito surpresa sobre aquilo que observamos num misto de incredulidade e espanto. Como é que passamos de um "diner" à beira de uma estrada deserta para a aventura de sobrevivência de um ovo que tenta tudo por tudo para resistir às agruras de uma vida que nunca conhecera?! Com uma utilização pensada e cheia de recursos do absurdo e do sobrenatural - na medida em que nada disto poderia acontecer num filme que se quisesse levar a sério -, a realidade é que esta história transforma o seu protagonista num novo aventureiro que poderá facilmente voltar a ser visto caso nele alguém queira investir... afinal, até a própria história termina com a potencialidade do seu próprio regresso!
Cómico? Sim. Uma novidade ligeira? Sim. Não se leva muito a sério? Sem dúvida que sim! Temos um conto de comédia. Uma história que se deixa levar pelo simples recurso à imaginação de uma mente que parece jovem e cheia de rumos por percorrer e que funciona na exacta medida daquilo que desta curta-metragem esperamos... uma história simples, divertida e ligeira que nos leva numa aventura de pouco mais de dez minutos e que distrai o espectador pelo seu próprio propósito sem grandes fins ou objectivos. Memorável ou inovadora não será mas cumpre o que promete no campo do comédia de aventura ou de situação.
.A curta-metragem de Michael J. Goldberg - também argumentista - recupera um género de comédia/paródia de situação que aqui se subdivide em dois momentos específicos. O primeiro quando o espectador assiste a um encontro que não está a correr bem e, o segundo, quando um dos seus intervenientes se deixa levar pela imaginação equacionando toda a viagem de um ovo desde o seu primeiro momento de existência até àquele último instante antes de ser digerido. O porquê de um ovo? Tão simples quanto a este estar presente na refeição que ambos tomam naquele restaurante... poderia ter sido qualquer outra coisa e, como tal, porque não um ovo?!
Para lá da odisseia que nos é apresentada sobre as (des)venturas de um ovo perdido no meio de uma qualquer estrada deserta - muito ao estilo farwest -, onde tudo toma contornos de um filme de acção sem um desfecho à vista, Egg surge de um efeito surpresa sobre aquilo que observamos num misto de incredulidade e espanto. Como é que passamos de um "diner" à beira de uma estrada deserta para a aventura de sobrevivência de um ovo que tenta tudo por tudo para resistir às agruras de uma vida que nunca conhecera?! Com uma utilização pensada e cheia de recursos do absurdo e do sobrenatural - na medida em que nada disto poderia acontecer num filme que se quisesse levar a sério -, a realidade é que esta história transforma o seu protagonista num novo aventureiro que poderá facilmente voltar a ser visto caso nele alguém queira investir... afinal, até a própria história termina com a potencialidade do seu próprio regresso!
Cómico? Sim. Uma novidade ligeira? Sim. Não se leva muito a sério? Sem dúvida que sim! Temos um conto de comédia. Uma história que se deixa levar pelo simples recurso à imaginação de uma mente que parece jovem e cheia de rumos por percorrer e que funciona na exacta medida daquilo que desta curta-metragem esperamos... uma história simples, divertida e ligeira que nos leva numa aventura de pouco mais de dez minutos e que distrai o espectador pelo seu próprio propósito sem grandes fins ou objectivos. Memorável ou inovadora não será mas cumpre o que promete no campo do comédia de aventura ou de situação.
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