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Motorcycle Drive By de David Wexler (EUA) é um dos documentários presentes no WAO:GFF - We Are One: A Global Film Festival a decorrer online como resultado da crise de emergência sanitária da COVID-19.
Stephan Jenkins, vocalista da banda norte-americana Third Blind Eye, fala sobre o percurso da mesma e a dificuldade em terminar um novo álbum num momento em que se preparam para uma digressão e tentam não desiludir os fás que esperam pelo seu novo trabalho.
Numa reflexão que tem como ponto central a letra da canção que dá título a esta curta-metragem documental, a mesma explora o peso e a importância de memórias de tragédias passadas que influenciam não só o seu trabalho enquanto vocalista e autor da banda mas sobretudo o seu percurso e evolução pessoal ao longo dos tempos. Sempre com um pendor nostálgico e melancólico onde as memórias, os espaços e as pessoas ganham importância primordial em tudo o que se faz principalmente àquelas que o vocalista associa directamente ao pai e à mãe este tema (de 1997) tem uma dimensão intemporal na medida em que pode ser escutada anos depois sem que a sua mensagem se perca no tempo ou fique condicionada a uma época específica.
Ainda que um documentário mais próximo ou de relevância, também ela sentimental, para os fãs dos Third Blind Eye, Motorcycle Drive By consegue revelar uma dimensão transversal a todos os espectadores que se proponham ao visionamento da mesma na medida em que se foca não tanto nas vivências da banda enquanto tal - concertos, viagens e fãs -, mas sim no processo criativo de um tema que para lá de pessoal (principalmente para o vocalista que é, inclusive, levado ao local onde compôs o tema) pode revelar características afectivas e sentimentais presentes em qualquer um de nós pela identificação com a sua mensagem de memória familiar.
Breve, concisa e envolvente na dinâmica da memória (pessoal e afectiva), esta curta-metragem prende o espectador pela sua componente de relacionamento entre ambos - filme e espectador - mas, ainda assim e talvez pela sua brevidade, não o reter totalmente na medida em que se esperava (eu esperava) que fosse mais longe a exploração da interferência do "eu" no processo criativo e na influência da memória no mesmo.
.Stephan Jenkins, vocalista da banda norte-americana Third Blind Eye, fala sobre o percurso da mesma e a dificuldade em terminar um novo álbum num momento em que se preparam para uma digressão e tentam não desiludir os fás que esperam pelo seu novo trabalho.
Numa reflexão que tem como ponto central a letra da canção que dá título a esta curta-metragem documental, a mesma explora o peso e a importância de memórias de tragédias passadas que influenciam não só o seu trabalho enquanto vocalista e autor da banda mas sobretudo o seu percurso e evolução pessoal ao longo dos tempos. Sempre com um pendor nostálgico e melancólico onde as memórias, os espaços e as pessoas ganham importância primordial em tudo o que se faz principalmente àquelas que o vocalista associa directamente ao pai e à mãe este tema (de 1997) tem uma dimensão intemporal na medida em que pode ser escutada anos depois sem que a sua mensagem se perca no tempo ou fique condicionada a uma época específica.
Ainda que um documentário mais próximo ou de relevância, também ela sentimental, para os fãs dos Third Blind Eye, Motorcycle Drive By consegue revelar uma dimensão transversal a todos os espectadores que se proponham ao visionamento da mesma na medida em que se foca não tanto nas vivências da banda enquanto tal - concertos, viagens e fãs -, mas sim no processo criativo de um tema que para lá de pessoal (principalmente para o vocalista que é, inclusive, levado ao local onde compôs o tema) pode revelar características afectivas e sentimentais presentes em qualquer um de nós pela identificação com a sua mensagem de memória familiar.
Breve, concisa e envolvente na dinâmica da memória (pessoal e afectiva), esta curta-metragem prende o espectador pela sua componente de relacionamento entre ambos - filme e espectador - mas, ainda assim e talvez pela sua brevidade, não o reter totalmente na medida em que se esperava (eu esperava) que fosse mais longe a exploração da interferência do "eu" no processo criativo e na influência da memória no mesmo.
6 / 10
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