A Cura de José Barahona é uma curta-metragem portuguesa que nos conta a história de Manuel (Pedro Hestnes), um pintor que se prepara para sair de uma instituíção psiquiátrica e começar novamente a sua vida.
Aconselhado pelo seu médico (Augusto Portela) a não deixar a medicação e a não voltar a pintar de momento, Manuel regressa à casa de onde saíra cinco anos antes para se curar e dedica-se à recuperação de um barco para manter o seu tempo ocupado. É quando ganha a atenção de Helena (Ana Ribeiro), que o seu fascínio pela sua arte regressa dando lugar a uma perigoso e recalcado desejo que já havia ocorrido.
Aquilo que mais me fascinou desta curta-metragem foram dois importantes aspectos mais técnicos nomeadamente a sua fotografia da autoria de Daniel Neves que transforma diversos momentos do filme em perfeitas pinturas. Se determinados planos fossem mais longos, dando assim lugar a uma maior "imobilidade" da imagem, julgaríamos por momentos que estaríamos a assistir a um qualquer quadro e não a uma imagem "em movimento" que fora filmada. Simplesmente brilhante.
Finalmente o outro aspecto que destaco é a banda-sonora da autoria de Dead Combo que atribui, em diversos momentos, um verdadeiro estado de alma e espírito a respeito de "Manuel". Personagem esta interpretada por Pedro Hestnes num registo que oscila entre a paixão e o silêncio, representando este o seu real estado psicológico que culmina nos instantes finais desta curta que, apesar de a eles não assistirmos, percebemos o desfecho que obtiveram.
Interessante curta-metragem que, assumo, deixa a vontade de ter um pouco mais para uma maior e mais intensa exploração das personagens principais, das quais destaco as interpretadas por Ana Ribeiro e a da Augusto Portela, como o sinistro e recatado médico de "Manuel" que tem muito mais para dar.
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Aquilo que mais me fascinou desta curta-metragem foram dois importantes aspectos mais técnicos nomeadamente a sua fotografia da autoria de Daniel Neves que transforma diversos momentos do filme em perfeitas pinturas. Se determinados planos fossem mais longos, dando assim lugar a uma maior "imobilidade" da imagem, julgaríamos por momentos que estaríamos a assistir a um qualquer quadro e não a uma imagem "em movimento" que fora filmada. Simplesmente brilhante.
Finalmente o outro aspecto que destaco é a banda-sonora da autoria de Dead Combo que atribui, em diversos momentos, um verdadeiro estado de alma e espírito a respeito de "Manuel". Personagem esta interpretada por Pedro Hestnes num registo que oscila entre a paixão e o silêncio, representando este o seu real estado psicológico que culmina nos instantes finais desta curta que, apesar de a eles não assistirmos, percebemos o desfecho que obtiveram.
Interessante curta-metragem que, assumo, deixa a vontade de ter um pouco mais para uma maior e mais intensa exploração das personagens principais, das quais destaco as interpretadas por Ana Ribeiro e a da Augusto Portela, como o sinistro e recatado médico de "Manuel" que tem muito mais para dar.
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6 / 10
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