
After the Fall de Matthew Manyak (EUA) é uma curta-metragem centrada num mundo pós-apocalíptico onde uma jovem Alexa sobrevive solitária sem vislumbre de qualquer outro humano. Quando um dia ouve uma enorme explosão resolve explorar o que a rodeia encontrando Carla ferida no meio de um grupo de zombies que a tentam alcançar. Será esta a sua esperança para um novo mundo ou mais uma confirmação de que não existe escapatória possível?
Ainda que tenha por este género um especial interesse na medida em que é sempre curioso ver como (os argumentistas) equacionam e imaginam o mundo num cenário em que a sociedade cai e onde tudo e todos enfrentam de perto o seu final (quase) imediato, aquilo que se pretende, e que mais se destaque nestas histórias, é uma coerência nas atitudes das personagens que revelem o seu íntimo, a sua forma de pensamento (por vezes enquadrada num registo de antes e depois da catástrofe) e sobretudo como poderão agir num mundo em que agora tudo é uma adversidade e no qual os perigos espreitam em todas as esquinas. Assim, e como uma directa consequência, é bom que tanto o argumento como aqueles que depois lhe dão vida revelem entre si uma dinâmica capaz de ser não só coerente como credível e que fujam portanto dos diversos lugares comuns em que muitas das produções tantas vezes nos habituam. Afinal, uma história que se centra numa constante emergência não viverá certamente de banalidades ou de momentos em que a protagonista se encosta a um tronco de uma árvore no meio de um qualquer mato por explorar na esperança de que "nada de errado" vá ali acontecer.
A credibilidade de um filme vale tanto quanto aquela que é revelada pelos seus protagonistas e aqui, não só o argumento não revela nada de novo como a dupla de actrizes se remete a um conjunto de banalidades, frases feitas e esperanças não reveladas e que em nada contribuem para a dinâmica da história culminando, muito rapidamente, com o final imediato de uma delas da forma que, enfim, já todos nós esperávamos. Se a isto juntarmos um conjunto de zombies mal caracterizados e dispersos pelo campo nos seus melhores trajes domingueiros, assistimos mais depressa a uma obra que se esqueceu do detalhe, da veracidade e da perfeição em nome de cumprir o calendário de filmagens para entregar o "projecto". Um projecto... é assim mesmo que posso resumir esta obra. Eventualmente "competente" enquanto um ensaio, um projecto "de" ou um estudo e não propriamente um filme acabado, coerente ou credível (mesmo dentro do cenário que em que se insere) este After the Fall é um tanto ou quanto isso mesmo... um filme depois de uma queda.
Ainda que tenha por este género um especial interesse na medida em que é sempre curioso ver como (os argumentistas) equacionam e imaginam o mundo num cenário em que a sociedade cai e onde tudo e todos enfrentam de perto o seu final (quase) imediato, aquilo que se pretende, e que mais se destaque nestas histórias, é uma coerência nas atitudes das personagens que revelem o seu íntimo, a sua forma de pensamento (por vezes enquadrada num registo de antes e depois da catástrofe) e sobretudo como poderão agir num mundo em que agora tudo é uma adversidade e no qual os perigos espreitam em todas as esquinas. Assim, e como uma directa consequência, é bom que tanto o argumento como aqueles que depois lhe dão vida revelem entre si uma dinâmica capaz de ser não só coerente como credível e que fujam portanto dos diversos lugares comuns em que muitas das produções tantas vezes nos habituam. Afinal, uma história que se centra numa constante emergência não viverá certamente de banalidades ou de momentos em que a protagonista se encosta a um tronco de uma árvore no meio de um qualquer mato por explorar na esperança de que "nada de errado" vá ali acontecer.
A credibilidade de um filme vale tanto quanto aquela que é revelada pelos seus protagonistas e aqui, não só o argumento não revela nada de novo como a dupla de actrizes se remete a um conjunto de banalidades, frases feitas e esperanças não reveladas e que em nada contribuem para a dinâmica da história culminando, muito rapidamente, com o final imediato de uma delas da forma que, enfim, já todos nós esperávamos. Se a isto juntarmos um conjunto de zombies mal caracterizados e dispersos pelo campo nos seus melhores trajes domingueiros, assistimos mais depressa a uma obra que se esqueceu do detalhe, da veracidade e da perfeição em nome de cumprir o calendário de filmagens para entregar o "projecto". Um projecto... é assim mesmo que posso resumir esta obra. Eventualmente "competente" enquanto um ensaio, um projecto "de" ou um estudo e não propriamente um filme acabado, coerente ou credível (mesmo dentro do cenário que em que se insere) este After the Fall é um tanto ou quanto isso mesmo... um filme depois de uma queda.
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