
Quanto ao filme em si veio com um promissor trailer para um filme do género o que nos faz esperar por algo interessante e inovador, no entanto, ao visionar o filme (que não é mau) percebemos rapidamente que de inovador nada trás.
Um tipo, interpretado por Joshua Dallas, sai da prisão depois de ter estado preso por cometer um delito juvenil, a família não lhe liga e está literalmente com uma mão à frente e outra atrás. Como tudo indica acaba por parar num pavilhão de treino de boxe onde, após as animosidades normais entre o seu dono e o próprio, um acaba por treinar o outro e incutir-lhe o sentido de dignidade e respeito que deve mostrar ter e esperar que os outros o reconheçam e que claro, tem uma doença terminal por isso tem de encontrar o seu discípulo a tempo.
Pelo meio de tudo isto, claro está, temos a rapariga bonitinha por quem ele se apaixona e o seu respectivo companheiro que vê na nova cara uma ameaça abater e com quem todos sabemos irá combater no final.
Como se vê a onda de clichés cinematográficos neste género de filmes estão cá todos presentes. TODOS sem excepção e daí não ser novidade nenhuma o que o faz ser apenas mais um apesar de ter umas interpretações até bem conseguidas por parte de Joshua Dallas e de Stacy Keach.
A destacar no entanto a excelente fotografia em particular nos momentos de luta no ringue em que presenciamos uma atmosfera quase sombria e carregada. Tudo o resto no filme roça o banal e já conhecido não despoletando o interesse para algo de novidade ou de fresco. Facilmente visível e facilmente esquecido.
4 / 10
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