Jogos de Combate realizado por Thomas Jahn foi mais um daqueles filmes que a TVI se lembrou de passar a uma sexta à noite. O mais curioso é que o passou no início de Janeiro deste ano, numa altura em que provavelmente não tinha passado ainda noutro país qualquer... quase (senão mesmo) uma estreia mundial.
Quanto ao filme em si veio com um promissor trailer para um filme do género o que nos faz esperar por algo interessante e inovador, no entanto, ao visionar o filme (que não é mau) percebemos rapidamente que de inovador nada trás.
Um tipo, interpretado por Joshua Dallas, sai da prisão depois de ter estado preso por cometer um delito juvenil, a família não lhe liga e está literalmente com uma mão à frente e outra atrás. Como tudo indica acaba por parar num pavilhão de treino de boxe onde, após as animosidades normais entre o seu dono e o próprio, um acaba por treinar o outro e incutir-lhe o sentido de dignidade e respeito que deve mostrar ter e esperar que os outros o reconheçam e que claro, tem uma doença terminal por isso tem de encontrar o seu discípulo a tempo.
Pelo meio de tudo isto, claro está, temos a rapariga bonitinha por quem ele se apaixona e o seu respectivo companheiro que vê na nova cara uma ameaça abater e com quem todos sabemos irá combater no final.
Como se vê a onda de clichés cinematográficos neste género de filmes estão cá todos presentes. TODOS sem excepção e daí não ser novidade nenhuma o que o faz ser apenas mais um apesar de ter umas interpretações até bem conseguidas por parte de Joshua Dallas e de Stacy Keach.
A destacar no entanto a excelente fotografia em particular nos momentos de luta no ringue em que presenciamos uma atmosfera quase sombria e carregada. Tudo o resto no filme roça o banal e já conhecido não despoletando o interesse para algo de novidade ou de fresco. Facilmente visível e facilmente esquecido.
4 / 10
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