A Jovem Vitória de Jean-Marc Vallée é na minha opinião um brilhante filme de época sobre a história da Raínha Vitória enquanto jovem.
Devo confessar que apesar de ir gostando de ver os filmes em que a Emily Blunt entra, esta não é uma daquelas actrizes que até à data me tivesse impressionado com o seu trabalho. Aluguei este filme como mera curiosidade que tenho a respeito dos filmes de época e claro, porque tem a presença da sempre excelente Miranda Richardson.
Enquanto filme de época deixou-me rendido pois está de facto muito bem conseguido com uma história fantástica e extremamente dinâmica e com a vantagem de não ser um filme de época em que demoramos quase cinco minutos a ver a próxima imagem mas tendo sim um ritmo muito agradável para o género de filme que é.
Em segundo lugar tanto a realização de Jean-Marc Vallée como o argumento de Julian Fellowes estão extremamente bem coordenados e conseguidos dando uma vida e uma energia excelentes ao filme conseguindo cativar-nos logo de início.
Finalmente os desempenhos estão na sua globalidade extremamente bem conseguidos. Miranda Richardson tem um pequeno papel no filme o que me deixou um tanto desiludido por não a conseguir ver brilhar mais, mas o que é certo é que como sempre consegue ser grande. Todos os demais secundários do filme estão a um nível de qualidade máximo e quanto aos dois actores principais... sem palavras. Rupert Friend consegue entregar um magnífico papel como Príncipe Alberto e Emily Blunt... bom.. digamos que este seu papel conseguiu conquistar a minha atenção. Blunt é vibrante, enérgica, romântica e forte. O papel ideal para um actriz. Entrega-nos tudo de si e consegue não sei se o papel da sua vida, mas lá que é um magnífico papel e que seria digno de ter em consideração para os Oscar, disso não tenho eu qualquer sombra de dúvida. É uma pena que nos Estados Unidos este filme parecer não ter tido a devida atenção e mediatismo, pois se o tivesse estaria com certeza na lista de filmes e papéis a considerar para a cerimónia do próximo ano.
Excelente banda-sonora da autoria de Ilan Eshkeri e um fabuloso guarda-roupa da vencedora de dois Oscar Sandy Powell compõem o restante filme que é brilhante. É daqueles que recomendo vivamente pois não irá desiludir ninguém... a não ser, por se tratar de um filme de época, curto demais.
"Queen Victoria: [to the Council] I am young, but I am willing to learn, and I mean to devote my life to the service of my country and my people. I look for your help in this. I know I shall not be disappointed."
9 / 10
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