Bailey, Um Cão que vale Milhões de David Devine é, fora as ocasionais graçolas que consegue produzir, um daqueles filmes que percebemos muito cedo não deveriam ter visto a luz do dia.
Projectos há, e nem questiono quantos deverão ser, que nunca chegam a ser feitos por serem ambiciosos ou conterem ideias novas e outros há, tal como este, que são feitos e não chegamos bem a perceber o porquê.
Uma velhota milionária morre e deixa toda a sua fortuna ao seu cão. Este, pasme-se, fala com um homem que, pasme-se mais, o entende e dá-lhe resposta. Os sobrinhos da velhota são uns agiotas e calculistas que esquema atrás de esquema lá vão sacando dinheiro a toda a gente. Para eles trabalha uma activista pelos direitos dos animais que tem alguns problemas com a justiça para poder manter a sua filha, e atrás desta há um detective mais tanso que sabe-se lá o quê mas sempre pronto para tramá-la a qualquer momento.
Interpretações exageradas no caso de Jennifer Tilly e de Tim Curry que de tão absurdas serem damos por nós a pensar o quão mau é o estado de alguns actores para chegarem ao ponto de fazerem comédias que mais vale ter pena delas do que propriamente achar-lhes graça. Quanto aos outros... medíocres medíocres... nada que valha a pena registar... fazem o trabalho deles e já está... Ponto picado!
Exceptuando a mensagem pelos direitos dos animais, que mesmo assim passa mais ao lado devido às inúmeras situações absurdas, este filme pouco, mas mesmo muito pouco conteúdo consegue ter vivendo apenas dos breves momentos em que consegue criar uma ou outro graçola. E já está... Mais um filme para animar a malta que, na sua generalidade, serão ainda crianças que não vão perceber daqui a uns anos que o estiveram a ver.
1 / 10
Sem comentários:
Enviar um comentário