Sarilhos com as Gémeas de Andy Tennant é um ligeiro filme já com quinze anos, altura em que os seus actores principais Steve Guttenberg e Kirstie Alley gozavam ainda de um grande protagonismo no grande ecrã. Desde então pouca ou quase nenhuma tem sido a sua participação em filmes e inexistente naqueles que lhes dêem o devido destaque que noutros tempos tiveram.
A par deles estavam também como dupla de destaque as irmãs Mary-Kate e Ashley Olsen, hoje também mais importantes nos meios cor-de-rosa do que propriamente devido ao seu potencial representativo.
Este filme é mais uma daquelas histórias simpáticas em que duas raparigas exactamente iguais (ora bem) trocam de identidade para vislumbrarem a respectiva vida da outra de modo a poderem perceber como cada uma vive e, mais importante que isso, poderem aproximar duas pessoas que poderão gostar uma da outra de forma a serem os seus pais (Guttenberg e Alley).
Escusado será dizer que pelo meio de tanta confusão e aventura tudo acabará em bem e temos constituída uma nova e moderna família onde vai reinar a paz, o amor e a alegria. História de sonho.
Ironias à parte, este filme é engraçado, bem disposto e consegue provocar algumas risadas bem dispostas devido não só as aventuras que as gémeas fazem, mas também pela empatia que se nota estar criada entre todos os actores que se conjugam todos muito bem entre si.
Depois de ver este filme, assim como outros do género, a única coisa que é de lamentar, e que em nada tem a ver com o filme propriamente dito, é como alguns dos actores que participam vezes sem fim neste estilo de filme, passam uns anos e deixam de trabalhar. Desaparecem do mapa por ficaram de tal forma "colados" ao estilo que praticamente nunca são considerados para outro género.
É um filme que acho "repetitivo", pois já vimos tantos e tantos com o mesmo tipo de história mas que, ainda assim, vale sempre a pena ver mais que não seja para recordar estes actores que, hoje em dia, já não se vêem a trabalhar em nada.
6 / 10
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