Os Limites do Controlo de Jim Jarmusch com Isaach de Bankolé, Luís Tosar, Tilda Swinton, Bill Murray, John Hurt e Gael Garcia Bernal é possivelmente o filme mais chato dos últimos tempos.
Graficamente interessante com planos que até conseguem cativar o espectador ao fornecerem uma imagem diferente dos actores envolvidos (e que actores!!), mas o filme não consegue ir além disso na medida em que dá sono mais depressa do que consegue cativar a atenção alheia.
Um tipo (Bankolé) recebe informações para se dirigir a variados locais e completar certas missões que lhe são confiadas, mas sempre via mensagens cripticas e com pouco sentido. Atravessa lugares desconhecidos e desérticos onde conhece outras tantas personagens mais freak e estranhas do que ele próprio e... pronto.... é isto.
Se o leque de actores que participam neste filme é de primeira linha e já nos habituaram a grandes prestações em grandes filmes... daquelas que nós ficamos simplesmente rendidos... aqui, aquilo qu enós temos é um monte de "chorrilhos" e diálogos com pouco nexo que mais nos desespera do que cativa. Poucos, muito poucos, são os filmes que me dão sono. Menos ainda são aqueles que me dão sono ao fim de dez minutos de duração.... Este foi um desses!
Por muito que tentasse ver o filme, especialmente considerando que tinha aqui a Tilda Swinton, o Luís Tosar e o Bill Murray que são simplesmente daquelas pessoas pelas quais dá prazer olhar para o ecrã e simplesmente vê-los a brilhar, aqui enfim... nem os seus nomes, e muito menos os seus trabalhos, me deram grande vontade de ficar a ver o que daqui vinha. Especialmente também por ter percebido que o que daqui vinha... não era grande coisa.
Pouco se aproveita daqui... Aliás, para ser honesto nada se aproveita daqui a não ser claro podermos ver alguns dos nossos actores preferidos e a vã esperança de pensar que talvez... hipoteticamente... eles vão fazer alguma coisa de que nós vamos gostar... mas é melhor não nos iludirmos porque de facto, NADA vai acontecer que mereça grande atenção...
Um filme pobre... extremamente pobre com o qual Jim Jarmusch ainda não me conseguiu convencer mas... pode ser que esteja para breve.
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2 / 10
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