A Torre do Inferno de John Guillermin é um daqueles filmes catástrofe com um enorme e luxuoso elenco do qual fazem parte nomes como Steve McQueen, Paul Newman, William Holden, Faye Dunaway, Richard Chamberlain, Robert Wagner, Fred Astaire (que foi nomeado ao Oscar de Melhor Actor Secundário) e Jennifer Jones.
Após uma construção rápida com materiais menos próprios, é anunciada a festa de inauguração do edifício de escritórios e habitação mais alto do mundo, onde se espera ter a nata da sociedade presente. No entanto, sem verificação ou controle correcto, aquilo que começa por ser uma pequena chama, rapidamente se transforma num incêndio de grandes proporções que ameaça a segurança de todos aqueles que lá se encontram bem como a integridade do próprio edifício.
Muito célebre na década de 70 esta corrente de filmes catástrofe em que tudo e algo mais é destruído, onde se destacam além deste A Torre do Inferno outros como Terramoto ou Poseidon, são filmes que, rega geral, não se destacam por argumentos muito elaborados. Há sempre a trama amorosa e os demais esquemas a respeito de poupar dinheiro a construir edifícios, barcos ou abrigos, que acabam por ser deficientes e ineficazes mas, fora isso, pouco mais há a dizer no que respeita às histórias.
Assim sendo em que vencem estes filmes? Bom... em duas perspectivas claras... a primeira os efeitos especiais quer sonoros quer visuais que têm. Aí, e para a época, são realmente "reis". Da mesma forma são filmes que conseguem impressionar pelo conjunto de catástrofes a que assistimos em cerca de duas horas, mais ou menos, e na quantidade de destruíção que é projectada para o ecrã.
Em termos de espectáculo este género de filme é um claro vencedor. Prendenos ao ecrã para assistirmos a um sem número de desgraças e destruíção e pensamos apenas no quão mau seria (será?) se realmente algo do estilo acontecesse na realidade. É apenas por aqui que estes filmes se tornam "marcantes".
Por vezes, raras vezes, mas uma ou outra lá acontece, conseguem também ter uma ou outra banda-sonora que fica na memória e que se tornam melodias que reconhecemos mas... muito raramente...
Este A Torre do Inferno não deixa de ser um filme engraçado e bem realizado criando também momentos bem construídos e dredíveis sobre como seria um incêndio de grandes proporções num edifício de grande altura e o quão complicado seria conseguir mantê-lo controlado. Para "cinema catástrofe" está no seu melhor.
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7 / 10
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