Com o segundo dia do Caminhos do Cinema Português chegam as reflexões do cinema nacional sobre algumas problemáticas internacionais ou perspectivas internacionais que estão directamente relacionadas com a realidade portuguesa.
Do isolamento de Anteu, de João Vladimiro o Caminhos aborda ainda neste dia o tráfico humano internacional tendo como base lugares anónimos de um Portugal desertificado em Terra Amarela, de Dinis M. Costa ou Carga, de Bruno Gascon, uma muito aguardada longa-metragem desta segunda metade do ano. Por outro lado, Madness, de João Viana, Pele de Luz, de André Guiomar e O Canto do Ossobó, de Silas Tiny levam o espectador por uma viagem ao passado colonialista português em abordagens que, na actualidade, remetem o mesmo para uma procura sobre a questão da identidade, da personalidade e sobretudo para uma busca da pertença a um grupo.
Neste dia da selecção oficial será ainda exibida a longa-metragem Drvo - A Árvore, de André Gil Mata, uma das mais intensas obras deste ano que reflecte sobre as múltiplas dinâmicas de um homem perdido em espaços temporais distintos e cuja personalidade ficou, também ela, transformada pelos acontecimentos.
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