A Conspiração da Corte de Antonio del Real é um filme que poderia ter sido muito bom. Poderia ter sido, mas não foi. Como costumo dizer, por muito estranha que nos soe a língua em que o filme foi filmado, nada melhor do que ouvi-lo na língua original e não com dobragens ou sotaques manhosos que em nada têm a ver com os actores que o interpretam. Logo isto aqui estraga uma boa parte do que o filme poderia ter sido.
Apesar do fantástico elenco que o filme tem onde se destacam nomes como Jason Isaacs, Julia Ormond ou Joaquim de Almeida, o que é certo que aliado ao factor que mencionei antes também o argumento do filme não é nenhuma especialidade ou obtém qualquer tipo de destaque. No entanto poderia ter sido melhor trabalhado na língua original e talvez isso conseguisse destacar mais, e melhor, o filme, pois à partida a premissa que coloca conspirações da corte e intrigas políticas nacionais e internacionais numa Espanha do século XVI seria um enredo interessante para poder retirar daqui um filme francamente interessante. Mas falha. Falha redondamente ao ponto de poder dizer que este é um dos filmes mais fracos vindo de terras de nuestros hermanos que alguma vez vi.
Salvam-se neste filme fantásticos cenários palacianos e considerando que é um filme de época também os seu fantástico guarda-roupa da autoria de Javier Artiñano nomeado inclusive para o Goya de Melhor Guarda-Roupa.
Geralmente é um filme pobre e sem grande conteúdo que pouco de bom tem mas que claro, vale sempre a pena dar uma vista de olhos.
3 / 10
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