Mamma Mia! de Phyllida Lloyd tem lugar num fantástico cenário de ilhas gregas onde sol e mar reinam. No entanto, como todos os reinos precisam de uma raínha, aqui Meryl Streep interpreta, uma vez mais, a raínha perfeita num total delírio de boa disposição e música.
Começando pela música, é agradável verificar todo um filme, musical do início ao fim, onde o seu argumento gira à volta de um conto onde os diálogos são as músicas dos ABBA. Aqui quem fôr um fã irá ter com certeza neste filme um dos seus eleitos para a vida.
Quando a filha se vai casar decide recorrer às poucas informações que possui para tentar saber quem era o seu pai. Chega então à conclusão que um de três possíveis candidatos é o homem certo e então resolve convidar todos para o dia do seu casamento. Uma vez lá chegados começam as peripécias que depois das inúmeras confusões culminam no casamento não da filha mas da mãe.
Temos assim um musical agradável e típico filme de verão cheio de boa disposição e potencialmente criador de algumas risadas e que fez um enorme sucesso pelo mundo inteiro chegando até a ser nomeada a dois Globos de Ouro na categorias de Filme e Actriz de Comédia ou Musical. Não tendo ganho nenhum dos dois não é isso que fará com que o filme deixe de ter o impacto que teve. Venceu.
Não será o melhor filme do género de todos os tempos, para esse posto e até à data selecciono o Moulin Rouge, no entanto é um flme que vale a pena ver especialmente para os que são amantes do género.
Como uma última nota... Lá que o Pierce Brosnan tenha cantado bem... não cantou... mas daí a eleger isso como o factor negativo do filme, também não vou exagerar. Nenhum deles é cantor profissional, por isso há apenas que pensar na coisa como um momento divertido e cómico. Arriscar o contrário é denegrir todo o filme. Honestamente alguém esperava que fossem sair dali cantores de primeira linha?
7 / 10
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