WALL-E de Andrew Stanton foi um dos filmes sensação da passada temporada cinematográfica e ao conseguir esta proeza repete o êxito A Bela e o Monstro que conta já com muitos anos de distância.
A beleza deste filme de animação é o facto de transformar um robot num ser com sentimentos num planeta Terra já esgotado e consumido onde ainda existem sinais do mundo que foi mas que, à altura, não é nada mais do que um depósito de lixo.
Com WALL-E percorremos o terreno de uma cidade já sem água ou sem qualquer tipo de vegetação e que nada mais apresenta do que um monte de poeira e lixo. A vida desapareceu totalmente.
É engraçado também ver neste filme a quantidade de humanidade que pode uma máquina ter enquanto que os humanos que se vêm são pessoas amorfas e sem qualquer interesse pelo que podem ou poderiam fazer.
E claro, como todo o bom filme de animação existe uma mensagem a transmitir que aqui é claramente o ecologismo e a reciclagem. Temos a reciclagem através do próprio trabalho que WALL-E faz no planeta já destruído e sem vida, e o ecologismo é óbvio com o aparecimento da primeira planta em anos e que ele tenta salvar a todo o custo passando pelo mais diverso tipo de situações que jogam sempre contra si.
Vencedor do Oscar de Melhor Filme de Animação num total de seis nomeações obtidas, WALL-E é um refrescante e agradável filme de animação que não só diverte como é suposto estes filmes fazerem como também nos tenta alertar claramente para diversos problemas que existem não só com o planeta mas também com as nossas consciências.
Imperdível é o melhor termo para o caracterizar e não cair em grandes demagogias.
8 / 10
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